quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

domingo, 27 de dezembro de 2009

Cronologia de João Cândido



1880
Nasce João Cândido em Rio Pardo/RS.

1893
Aos 13 anos João Cândido participa da Revolta Federalista

1894
João Cândido alista-se na Marinha Brasileira.

1895
João Cândido ingressa na Marinha.

1889
O uso da chibata na Armada Brasileira é abolido.

1900
João Cândido interna-se no Hospital da marinha para tratamento de tuberculose.

1906
João Cândido viaja à Europa.

1909
João Cândido é enviado à Grã Bretanha para acompanhar o término da construção de navios encomendados à Marinha Brasileira.

1910
O marinheiro Marcelino Rodrigues de Menezes foi punido com 250 chibatadas
Inicia-se a “Revolta da Chibata”.

1911
João Cândido é detido no Hospital dos Alienados, como louco e indigente.

1912
João Cândido é solto do Hospital dos Alienados.

1913
João Cândido emprega-se no veleiro ‘Antonico’.

1928
A vida de João Cândido é profundamente abalada pelo suicídio de sua segunda esposa.

1930
João Cândido é novamente detido;
Muda-se para baixada Fluminense, instalando-se em São João de Meriti.

1933
João Cândido é convidado a aderir a Ação Integralista Brasileira.

1946
Morre Francisco Dias Martins, companheiro de revolta de João Cândido.

1953
O navio “Minas Gerais” é vendido como sucata à Itália e João Cândido despede-se dele.

1959
João Cândido viaja ao sul do país, mas é impedido pela Marinha de participar de uma cerimônia.

1968
O Museu da Imagem e do Som entrevista João Cândido.

1969
João Cândido falece de câncer no hospital Getúlio Vargas.

1970
A memória de João Cândido é regatada por João Bosco e Aldir Blanc no samba “o mestre sala dos mares”.

1991
O título de Cidadão Honorário post mortem é conferido a João Cândido pela Câmara Municipal de São João de Meriti/RJ.

2002
É apresentado um projeto de anistia post mortem a João Cândido.

2005
Um projeto é apresentado determinando inscrever o nome de João Cândido no “Livro dos Heróis da Pátria’.

2007
É inaugurada uma estátua em homenagem ao “Almirante Negro”, nos jardins do Museu da República.

2008
Publicado no DOU lei que concede anistia a João Cândido.

2010
Semana João Cândido em São João de Meriti/RJ.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

E Minas Geraes

Tipo Dreadnought
Classe Minas Geraes



D a t a s

Batimento de Quilha: 17 de abril de 1907
Lançamento: 10 de setembro de 1908
Incorporação: 5 de janeiro de 1910
Baixa: 20 de setembro de 1953

Características

Deslocamento: 19.280 ton (padrão), 23.243 ton (carregado).
Dimensões: 164.60 m de comprimento, 25.30 m de boca e 7.65 m de calado.
Blindagem: casco - 229 mm à meia nau e 152 mm na proa e na popa; torres principais - 229 mm na parte da frente e 203 mm nas laterais; convés - 51 mm.
Propulsão: 18 caldeiras; maquinas alternativas à vapor gerando 23.500 bhp, acoplados a dois eixos com hélices de três pás.
Eletricidade: ?
Velocidade: máxima de 21 nós.
Raio de ação: 10.000 milhas náuticas à 10 nós.
Armamento: 12 canhões de 12 pol/45 cal. (305 mm) em seis torres duplas; 22 canhões de 4.7 pol. (120 mm) e 8 canhões de 47 mm em reparos singelos.
Sensores: ?
Código Internacional de Chamada: ?
Tripulação: 1200 homens.

H i s t ó r i c o

O Encouraçado Minas Geraes, foi o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Estado de Minas Gerais. O Minas Geraes foi construído pelo estaleiro W.C. Armstrong Whitworth & Company em Newcastle-on-Tyne, Inglaterra. Teve sua quilha batida em 17 de abril de 1907, foi lançado em 10 de setembro de 1908, foi incorporado em 5 de janeiro de 1910. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra João Baptista das Neves.

O Minas Geraes fazia parte de um ambicioso plano de reaparelhamento naval iniciado pelo Ministro da Marinha Almirante Júlio César de Noronha, em 1904 e concretizado na gestão do Almirante Alexandrino Faria de Alencar. Era um dos navios mais poderosos do mundo na época de sua entrega, porém tornou-se rapidamente obsoleto devido à grande evolução da tecnologia naval no inicio do século XX.

1909
Em 19 de setembro, encerrou as provas finais de aceitação.

1910
Na viagem para o Brasil, escoltou o Encouraçado norte-americano USS North Carolina e trouxe os restos mortais do Embaixador Joaquim Nábuco.
Em 17 de abril, chegou ao Rio de Janeiro.
Em 22 de novembro, durante a Revolta da Chibata foi morto a bordo o CMG João Baptista das Neves.

1920
Em julho, iniciou modernização no Blooklyn Naval Shipyard. Segundo algumas fontes recebeu caldeiras Babcock & Wilcox em substituição as caldeiras Armstrong.

1922
Em 21 de fevereiro, realizou exercício de tiro real em conjunto com o E São Paulo.
Em 6 de julho, acompanhado do E São Paulo e de um contratorpedeiro atacou o Forte de Copacabana rebelado, durante a chamada Revolução de 1922.
Durante a Segunda Guerra Mundial o Minas Geraes serviu como bateria flutuante, fundeado na barra do porto de Salvador, retornando ao Rio de Janeiro em 1945.

1923
Em 7 de setembro, acompanhado pelo Iate José Bonifácio participou das comemorações alusivas ao 101º Aniversario da Independência, prestando também homenagem ao Patriarca José Bonifácio de Andrada e Silva, em Santos (SP).

1934
Iniciou modernização no AMRJ, que se prolongou até 1940. Teve sua superestrutura remodelada e foi convertido da propulsão a carvão para óleo e recebeu mais armamento antiaéreo.

1935-1936
Terminou a modernização no AMRJ.

1953
O E Minas Geraes deu baixa em 20 de Setembro de 1953.

1954
Foi vendido para a firma italiana S.A. Cantiere Navale de Santa Maria, seguindo à reboque para a Europa em 11 de março.